"Senhor, que eu te encontre no escritório, ao sair de casa, que eu te encontre em casa, quando à ela regressar.
Está em meu caminho.
Vigia-me. Acompanha-me.
Dá-me compreensão para os meus problemas, palavras para conciliar e confortar.
Ensina-me a unir e não a separar aqueles que devem andar unidos - pais e filhos, maridos e mulher, irmão e irmã, amigo e amiga.
Ensina-me a ler a alma do cliente, pra que eu não sirva ao mau contra o bom.
Afasta de mim as causas injustas. Dá que eu as conheça antes de ajuizá-las.
Faz que minha presença não intranquilize os juizes. Que eu nunca insulte ou lisonjeie o julgador.
Faz-me ver na convição do Juiz o fruto de sua convicção.
Que eu não minta; que as testemunhas não mintam perante ao Juiz.
Faz-me respeitado pela vida em público em particular. Dá-me a riqueza do espírito, e esta me bastará.
Que o pão dos meus filhos venha dos meus honorários; mas que os meus honorários não venham do pão do filho do meu cliente.
Ensina-me a pôr o mesmo empenho na causa paga como na gratuita.
Ajuda-me, a ser Advogado.
Não deixes, Senhor, que nenhum Advogado tenha fome ou esteja em prisão.
Perdoa-lhes aos que tenham errado. Ensina aos homens a perdoar-lher também.
Todo Advogado quer ser bom. Má é a vida. E Tu sabes Senhor. Abençoa-nos. Amém!”
Extraído do blog: http://quandoumanjosorri.blogspot.com/2008/08/orao-do-advogado-das-advogadas.html
http://www.grifonosso.com/2011/08/os-livros-e-a-liberdade-de-expressao/
Andréa Pacheco