A criança chora estridente,
olha para mãe desconsolada,
querendo mamar e a mãe não
percebe o seu mal estar.
Depois de alguns instantes de choro
os transeuntes chamam sua a atenção,
que o bebê esta faminto, e quer
alimentação.
A mãe não tem leite materno
e fica desolada...
Abre uma pequena bolsa
onde a mamadeira esta preparada.
oferece ao bebê e ele
prontamente a agarra.
Acalenta a mamadeira
como se fosse sua mãe
amada...
Sacia à fome, volta a dormir,
sonhando com a próxima mamada.
Andréa Pacheco
sábado, 28 de novembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
POEMA DE MINHA AUTORIA, DECLAMADA POR MIM, NA EXPOSIÇÃO DE ARTE "REVISITANDO A INFÂNCIA", NA FTC, NO DIA 23 DE NOVEMBRO DE 2009:
Antiga Infância
Recordo-me dos meus tempos de infância,
Onde brincava sem parar.
Eu era uma criança serelepe,
que parecia nunca cansar.
Tive uma infância pobre,
vivia no subúrbio,
rodeada de pobreza e fantasias.
Tinha fome e desconforto,
Mas a brincadeira me fazia
Esquecer a tortura do dia a dia.
Era bem pequenina,
mas posso bem recordar.
Depois de algum tempo,
no interior vim morar
E a situação começou a melhorar.
Tive amigos, tinha escola,
Gostava de brincar
com pneus e de bola.
Tive minha primeira boneca com 7 anos.
Ainda me lembro dela,
seu nome era Dora.
Loira e elegante,
com um vestido curto e rodado,
Parecia uma princesa
De um reino encantado...
Depois veio o Pop,
Meu ursinho caramelado
Que era meu amigo de todas as horas
E me acompanhou até a
Adolescência complicada.
Foi uma vida difícil,
mas eu brincava.
Tempos bons eram os das férias...
Casa do vovô e da vovó,
que me tratavam
Com um mimo só.
Ia brincar com as meninas que lá moravam,
Fazíamos comidinhas,
as quais minha avó emprestava
E servíamos nas folhas da bananeira,
No quintal da roça,
embaixo da jaqueira e da mangueira
que sempre sombra nos dava.
O tempo de colégio não foi muito legal,
Por eu ser pobre, todos me excluíam
E sempre queriam me bater,
por eu ser boba, ingênua
e muito pequena.
Cresci e hoje tento reaprender a brincar,
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