Quais os tipos de alunos com altas habilidades/superdotação?
Dos tipos mencionados na literatura, destacam-se os seguintes:
Tipo Intelectual - apresenta flexibilidade, fluência de pensamento, capacidade de pensamento abstrato para fazer associações, produção ideativa, rapidez do pensamento, compreensão e memória elevadas, capacidade de resolver e lidar com problemas.
Tipo Acadêmico - evidencia aptidão acadêmica específica, de atenção, de concentração; rapidez de aprendizagem, boa memória, gosto e motivação pelas disciplinas acadêmicas de seu interesse; habilidade para avaliar, sintetizar e organizar o conhecimento; capacidade de produção acadêmica.
Tipo Criativo - relaciona-se às seguintes características: originalidade, imaginação, capacidade para resolver problemas de forma diferente e inovadora, sensibilidade para as situações ambientais, podendo reagir e produzir diferentemente, e até de modo extravagante; sentimento de desafio diante da desordem de fatos; facilidade de auto-expressão, fluência e flexibilidade.
Tipo Social - revela capacidade de liderança e caracteriza-se por demonstrar sensibilidade interpessoal, atitude cooperativa, sociabilidade expressiva, habilidade de trato com pessoas diversas e grupos para estabelecer relações sociais, percepção acurada das situações de grupo, capacidade para resolver situações sociais complexas, alto poder de persuasão e de influência no grupo.
Tipo Talento Especial - pode-se destacar tanto na área das artes plásticas, musicais, como dramáticas, literárias ou técnicas, evidenciando habilidades especiais para essas atividades e alto desempenho.
Tipo Psicomotor - destaca-se por apresentar habilidade e interesse pelas atividades psicomotoras, evidenciando desempenho fora do comum em velocidade, agilidade de movimentos, força, resistência, controle e coordenação motora.
Esses tipos são desse modo considerados nas classificações internacionais, podendo haver várias combinações entre eles e, inclusive, o aparecimento de outros tipos, ligados a talentos de mais habilidades (MEC,SEESP, 2002).
fonte: http://psique.jimdo.com/altas_habilidades_superdotayyo.php
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Altas Habilidades
Segue texto falando sobre as altas habilidades, retirado do site:
QUEM SÃO AS PESSOAS COM ALTAS HABILIDADES?
A conceituação de pessoas com altas habilidades tem sido extensa e apresentada de forma distinta(superdotados, bem-dotado, talentoso, gênio) e a identificação dos sujeitos, delimitada pelo próprio conceito.São pessoas com talentos especiais. Talento entendido como a capacidade para o desempenho superior ao da média comparável, aliado à criatividade e ao envolvimento persistente com o que se gosta de fazer. Talento que pode manisfestar-se em áreas diferentes (acadêmica, psicomotora, intelectual, lideranças, artes... ) , isoladas ou combinadas.
SERÁ QUE SEU FILHO É SUPERDOTADO?
Quando pensamos em superdotados, imaginamos uma criança de óculos, estudioso ou aquele geniozinho cientista. São esteriótipos que nem sempre revelam um superdotado.Confira algumas características de superdotados comumente citadas. · Rapidez e facilidade para aprender, abstrair ou fazer associações; · Criatividade; · Capacidade para analisar e resolver problemas; · Independência de pensamento; · Habilidade excepcional para esportes, música, artes, dança, informática ou outros talentos; · Curiosidade e senso crítico exagerados; · Senso de humor; · Investimento nas atividades de interesse e descuido com as demais; · Bom relacionamento social e liderança; · Aborrecimento com a rotina; · Hipersensibilidade.
A psicóloga Mariana Milani dá aos pais as seguintes sugestões:
Os pais precisam identificar, o quanto antes, a superdotação do filho e dar instrumentos para que ele possa colocar seu talento em prática. A observação da criança e a aplicação de testes de inteligência podem ser muito úteis. Um psicólogo pode ajudar e orientar os pais nesse processo.Os pais de um superdotado precisam ser claros com seu filho, explicando que ele tem um talento especial, mas que não é melhor do que os outros. É importante ressaltar que no grupo social é a diversidade de talentos que traz a diversão e o desenvolvimento e que cada pessoa tem uma contribuição valiosa a dar. Ele precisa ter a certeza de que seus pais o compreendem e de que poderá falar quando quiser sobre suas dificuldades. Dessa forma a família o ajudará a desenvolver uma boa auto-estima. Estimular a convivência com outras crianças, encontrando amigos capazes de desenvolver e compartilhar determinadas atividades e descobrindo os talentos complementares dos outros, também faz parte do papel dos pais.Além disso, os pais precisam acompanhar seu filho na busca de materiais e informações que o ajudem a dar vazão à sua curiosidade. Se ele se gostar de ciência ou história, por exemplo, pais e professores deverão ajudá-lo a encontrar livros, sites e estudos interessantes sobre o assunto.
E SE ESSAS PESSOAS NÃO SÃO IDENTIFICADAS E ATENDIDAS?
Sabemos que se os talentos não se desenvolvem " estiolam-se por fim " (Silvio Rabello, 1977) ou se desenvolvem sem orientação e são desviados para ações contra a sociedade e o bem estar comum (como o exemplo de Lucio Flavio, Espírito Santo, 1982), ou ainda levam a conflitos e psicoses, quando não compreendidos (Paul Torrance, 1976). Tão grave ou pior do que o uso indevido de recursos públicos é o desperdício de talentos
HÁ ALGUMA EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA PARA O FATO DE ALGUMAS PESSOAS SEREM SUPERDOTADAS?
O desenvolvimento das ciências neurológicas tem trazido contribuições valiosas. Hoje é possível não apenas estudar as diferenças estruturais, mas também a atividade que ocorre nesse exato momento naquelas estruturas. Assim, por exemplo, as varreduras por tomografia computorizada por emissão de pósitrons (TEP ou PET) mostram que quando as pessoas com alto Quociente Intelectual são envolvidas em tarefas de exigências cognitivas seus cérebros parecem usar mais eficientemente a glicose nas áreas altamente específicas para a tarefa, o que não acontece com aquelas com menor pontuação (Haer e Cols , 1992).A maioria dos estudiosos da genética comportamental concordam atualmente com o papel que a hereditariedade assume nas diferenças individuais. Toga e Thompson (2005) defendem que tais elos genéticos são parcialmente mediados pela estrutura cerebral que se encontra sob forte controle genético. É evidente que outros fatores, como o ambiente, exercem um papel fundamental, mas aquilo que parece assumir um papel mais preponderantemente decisivo refere-se è genética, dizem esses pesquisadores.
E SE ESSAS PESSOAS NÃO SÃO IDENTIFICADAS E ATENDIDAS?
Sabemos que se os talentos não se desenvolvem " estiolam-se por fim " (Silvio Rabello, 1977) ou se desenvolvem sem orientação e são desviados para ações contra a sociedade e o bem estar comum (como o exemplo de Lucio Flavio, Espírito Santo, 1982), ou ainda levam a conflitos e psicoses, quando não compreendidos (Paul Torrance, 1976). Tão grave ou pior do que o uso indevido de recursos públicos é o desperdício de talentos
HÁ ALGUMA EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA PARA O FATO DE ALGUMAS PESSOAS SEREM SUPERDOTADAS?
O desenvolvimento das ciências neurológicas tem trazido contribuições valiosas. Hoje é possível não apenas estudar as diferenças estruturais, mas também a atividade que ocorre nesse exato momento naquelas estruturas. Assim, por exemplo, as varreduras por tomografia computorizada por emissão de pósitrons (TEP ou PET) mostram que quando as pessoas com alto Quociente Intelectual são envolvidas em tarefas de exigências cognitivas seus cérebros parecem usar mais eficientemente a glicose nas áreas altamente específicas para a tarefa, o que não acontece com aquelas com menor pontuação (Haer e Cols , 1992).A maioria dos estudiosos da genética comportamental concordam atualmente com o papel que a hereditariedade assume nas diferenças individuais. Toga e Thompson (2005) defendem que tais elos genéticos são parcialmente mediados pela estrutura cerebral que se encontra sob forte controle genético. É evidente que outros fatores, como o ambiente, exercem um papel fundamental, mas aquilo que parece assumir um papel mais preponderantemente decisivo refere-se è genética, dizem esses pesquisadores.
Mais uma de Martha Medeiros
"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado três vezes por semana, decido o cardápio das refeições, levo os filhos no colégio e busco, almoço com eles, estudo com eles, telefono para minha mãe todas as noites, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante."
Martha Medeiros
Ninguém se envergonha mais
Li esta no notícia na coluna da revista O Globo, no dia 20/09/2009, domingo, escrita por Martha Medeiros e me identifiquei bastante com sua crônica.Leiam:
" As pessoas que frequentam o noticiário não são representantes de toda a sociedade, apenas de uma parcela dela. Mas pela projeção que recebem ficamos tentados a traçar o perfil de novo homem e da nova mulher baseado em seu comportamento, e é por essas e outras que estamos com a impressão de que a vergonha sumiu do mapa.
Lembro de meus pais dizendo que não era vergonha nenhuma chorar, ter medo ou ter dúvidas. Me instruíram para jamais sentir vergonha de perguntar, pois quem pergunta, diziam eles, pode passar por ignorante uma vez, mas quem não pergunta permanece ignorante a vida inteira. Era sobre essas vergonhas que falávamos em casa, porque roubar, mentir ou se vulgarizar estava fora de pauta. Nossas vergonhas eram inocentes se comparadas com a falta de constrangimento que viria a imperar mais tarde.
A julgar pelo que se vê por aí, alguém ainda sente vergonha? Fazendo um apanhado do que se noticiou nas últimas semanas, dá pra acreditar que as pessoas ainda sintam alguma espécie de pudor?
Um presidente do Senado é soterrado por denúncias, seus pares aprovam o arquivamento das investigações e ninguém fica nem vermelho. Um ex-presidente que jamais deu contribuição intelectual ao país e que nunca publicou um livro é empossado numa academia de letras e não vê nenhum vexame nisso. Um piloto de Fórmula 1 provoca um acidente de propósito, colocando pessoas em risco e corromprndo o espírito esportivo, e tudo não passa de uma consequência da máfia que rege o esporte hoje: o que antes era saudável, agora só existe para ser rentável.
Dopings, blefes, corrupção, empulhação. Tudo acontece pela falta de hábito de negar-se ao erro. Não, eu não vou continuar num cargo que desonrei. Não, eu não vou concorrer a uma vaga numa entidade que está fora do meu círculo de atuação. Não, eu não aceito protagonizar uma farsa, mesmo que meu contrato não seja renovado.
Danem-se os contratos. Danem-se os holofotes. Danem-se as ambições. Há momentos em que o caráter está em jogo e não se pode negociar.
Lembrei agora, numa escala bem menor de importância, dessa nova onda de se autografar revistas eróticas. Não vejo problemas em uma mulher ou homem posarem nus, mas me pergunto se um livreiro não fica encabulado de aceitar que uma ex-BBB, por exemplo, utilize um recinto ocupado por obras de Guimarães rosa, Machado de Assis e Clarice Lispector para distribuir dedicatórias na própria bunda. Ninguém vê nada de constrangedor nisso? Pelo visto, nada. É apenas a outra face da honradez: assumir o ridículo de seus atos e envaidecer-se deles.
Também já não provoca vergonha aparecer na capa de uma revista e dizer que encontrou o amor eterno, e dali a dias deixar-se fotografar com outro amor pra sempre, e na edição seguinte ser flagrada aos beijos com, agora sim, um amor definitivo, e assim ir expondo frivolamente seus enganos quanto à intensidade de suas paixões. É a outra face da honestidade: o recato é que passou a ser condenável.
Como eu dizia, é só uma parcela do todo. ainda há que sinta vergonha de se exibir de forma descontrolada, vergonha de aceitar qualquer coisa por dinheiro, essas vergonhas benéficas, que ajudam a manter uma certa moralidade. E no caso de se fraquejar, que ninguém é perfeito, confio que ainda há quem faça um mea-culpa, apague a luz, fale baixo e não coloque o nariz pra fora de casa tão cedo, pois essa é a única face da humildade, creio que não há outra."
Martha Medeiros
" As pessoas que frequentam o noticiário não são representantes de toda a sociedade, apenas de uma parcela dela. Mas pela projeção que recebem ficamos tentados a traçar o perfil de novo homem e da nova mulher baseado em seu comportamento, e é por essas e outras que estamos com a impressão de que a vergonha sumiu do mapa.
Lembro de meus pais dizendo que não era vergonha nenhuma chorar, ter medo ou ter dúvidas. Me instruíram para jamais sentir vergonha de perguntar, pois quem pergunta, diziam eles, pode passar por ignorante uma vez, mas quem não pergunta permanece ignorante a vida inteira. Era sobre essas vergonhas que falávamos em casa, porque roubar, mentir ou se vulgarizar estava fora de pauta. Nossas vergonhas eram inocentes se comparadas com a falta de constrangimento que viria a imperar mais tarde.
A julgar pelo que se vê por aí, alguém ainda sente vergonha? Fazendo um apanhado do que se noticiou nas últimas semanas, dá pra acreditar que as pessoas ainda sintam alguma espécie de pudor?
Um presidente do Senado é soterrado por denúncias, seus pares aprovam o arquivamento das investigações e ninguém fica nem vermelho. Um ex-presidente que jamais deu contribuição intelectual ao país e que nunca publicou um livro é empossado numa academia de letras e não vê nenhum vexame nisso. Um piloto de Fórmula 1 provoca um acidente de propósito, colocando pessoas em risco e corromprndo o espírito esportivo, e tudo não passa de uma consequência da máfia que rege o esporte hoje: o que antes era saudável, agora só existe para ser rentável.
Dopings, blefes, corrupção, empulhação. Tudo acontece pela falta de hábito de negar-se ao erro. Não, eu não vou continuar num cargo que desonrei. Não, eu não vou concorrer a uma vaga numa entidade que está fora do meu círculo de atuação. Não, eu não aceito protagonizar uma farsa, mesmo que meu contrato não seja renovado.
Danem-se os contratos. Danem-se os holofotes. Danem-se as ambições. Há momentos em que o caráter está em jogo e não se pode negociar.
Lembrei agora, numa escala bem menor de importância, dessa nova onda de se autografar revistas eróticas. Não vejo problemas em uma mulher ou homem posarem nus, mas me pergunto se um livreiro não fica encabulado de aceitar que uma ex-BBB, por exemplo, utilize um recinto ocupado por obras de Guimarães rosa, Machado de Assis e Clarice Lispector para distribuir dedicatórias na própria bunda. Ninguém vê nada de constrangedor nisso? Pelo visto, nada. É apenas a outra face da honradez: assumir o ridículo de seus atos e envaidecer-se deles.
Também já não provoca vergonha aparecer na capa de uma revista e dizer que encontrou o amor eterno, e dali a dias deixar-se fotografar com outro amor pra sempre, e na edição seguinte ser flagrada aos beijos com, agora sim, um amor definitivo, e assim ir expondo frivolamente seus enganos quanto à intensidade de suas paixões. É a outra face da honestidade: o recato é que passou a ser condenável.
Como eu dizia, é só uma parcela do todo. ainda há que sinta vergonha de se exibir de forma descontrolada, vergonha de aceitar qualquer coisa por dinheiro, essas vergonhas benéficas, que ajudam a manter uma certa moralidade. E no caso de se fraquejar, que ninguém é perfeito, confio que ainda há quem faça um mea-culpa, apague a luz, fale baixo e não coloque o nariz pra fora de casa tão cedo, pois essa é a única face da humildade, creio que não há outra."
Martha Medeiros
Halo na Bahia
O HALO
Ontem à partir das 9:00 horas da manhã, me deparei com um belíssimo presente da natureza...O Halo.
Ele é um fenômeno ótico decorrente da refração da luz solar por nuvens de cristais de gelo que ao mesmo tempo se tornava uma névoa seca.São observados quando ocorre a formação de cristais de gelo na alta atmosfera, entre 5 a 10 km de altura, e que afetam a luz solar como pequenos prismas.
Em situações favoráveis, um halo pode formar um círculo completo em torno do sol que tem a semelhança com o arco-íris. Este fenômeno também pode ocorrer em volta da Lua.
Em situações favoráveis, um halo pode formar um círculo completo em torno do sol que tem a semelhança com o arco-íris. Este fenômeno também pode ocorrer em volta da Lua.
Geralmente os halos são associados a mudanças climáticas.
Estas fotos foram tiradas em Santo Estevão - Bahia
Andréa Pacheco
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