quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Altas Habilidades


Segue texto falando sobre as altas habilidades, retirado do site:

QUEM SÃO AS PESSOAS COM ALTAS HABILIDADES?
A conceituação de pessoas com altas habilidades tem sido extensa e apresentada de forma distinta(superdotados, bem-dotado, talentoso, gênio) e a identificação dos sujeitos, delimitada pelo próprio conceito.São pessoas com talentos especiais. Talento entendido como a capacidade para o desempenho superior ao da média comparável, aliado à criatividade e ao envolvimento persistente com o que se gosta de fazer. Talento que pode manisfestar-se em áreas diferentes (acadêmica, psicomotora, intelectual, lideranças, artes... ) , isoladas ou combinadas.


SERÁ QUE SEU FILHO É SUPERDOTADO?
Quando pensamos em superdotados, imaginamos uma criança de óculos, estudioso ou aquele geniozinho cientista. São esteriótipos que nem sempre revelam um superdotado.Confira algumas características de superdotados comumente citadas. · Rapidez e facilidade para aprender, abstrair ou fazer associações; · Criatividade; · Capacidade para analisar e resolver problemas; · Independência de pensamento; · Habilidade excepcional para esportes, música, artes, dança, informática ou outros talentos; · Curiosidade e senso crítico exagerados; · Senso de humor; · Investimento nas atividades de interesse e descuido com as demais; · Bom relacionamento social e liderança; · Aborrecimento com a rotina; · Hipersensibilidade.
A psicóloga Mariana Milani dá aos pais as seguintes sugestões:
Os pais precisam identificar, o quanto antes, a superdotação do filho e dar instrumentos para que ele possa colocar seu talento em prática. A observação da criança e a aplicação de testes de inteligência podem ser muito úteis. Um psicólogo pode ajudar e orientar os pais nesse processo.Os pais de um superdotado precisam ser claros com seu filho, explicando que ele tem um talento especial, mas que não é melhor do que os outros. É importante ressaltar que no grupo social é a diversidade de talentos que traz a diversão e o desenvolvimento e que cada pessoa tem uma contribuição valiosa a dar. Ele precisa ter a certeza de que seus pais o compreendem e de que poderá falar quando quiser sobre suas dificuldades. Dessa forma a família o ajudará a desenvolver uma boa auto-estima. Estimular a convivência com outras crianças, encontrando amigos capazes de desenvolver e compartilhar determinadas atividades e descobrindo os talentos complementares dos outros, também faz parte do papel dos pais.Além disso, os pais precisam acompanhar seu filho na busca de materiais e informações que o ajudem a dar vazão à sua curiosidade. Se ele se gostar de ciência ou história, por exemplo, pais e professores deverão ajudá-lo a encontrar livros, sites e estudos interessantes sobre o assunto.


E SE ESSAS PESSOAS NÃO SÃO IDENTIFICADAS E ATENDIDAS?
Sabemos que se os talentos não se desenvolvem " estiolam-se por fim " (Silvio Rabello, 1977) ou se desenvolvem sem orientação e são desviados para ações contra a sociedade e o bem estar comum (como o exemplo de Lucio Flavio, Espírito Santo, 1982), ou ainda levam a conflitos e psicoses, quando não compreendidos (Paul Torrance, 1976). Tão grave ou pior do que o uso indevido de recursos públicos é o desperdício de talentos


HÁ ALGUMA EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA PARA O FATO DE ALGUMAS PESSOAS SEREM SUPERDOTADAS?
O desenvolvimento das ciências neurológicas tem trazido contribuições valiosas. Hoje é possível não apenas estudar as diferenças estruturais, mas também a atividade que ocorre nesse exato momento naquelas estruturas. Assim, por exemplo, as varreduras por tomografia computorizada por emissão de pósitrons (TEP ou PET) mostram que quando as pessoas com alto Quociente Intelectual são envolvidas em tarefas de exigências cognitivas seus cérebros parecem usar mais eficientemente a glicose nas áreas altamente específicas para a tarefa, o que não acontece com aquelas com menor pontuação (Haer e Cols , 1992).A maioria dos estudiosos da genética comportamental concordam atualmente com o papel que a hereditariedade assume nas diferenças individuais. Toga e Thompson (2005) defendem que tais elos genéticos são parcialmente mediados pela estrutura cerebral que se encontra sob forte controle genético. É evidente que outros fatores, como o ambiente, exercem um papel fundamental, mas aquilo que parece assumir um papel mais preponderantemente decisivo refere-se è genética, dizem esses pesquisadores.

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