quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Cantigas de roda

A barata

A barata diz que tem

Sete saias de filó

É mentira da barata

Que ela tem é uma só

Rá, rá, ra

Ró, ró, ró

Ela tem é uma só


A barata diz que tem

Um sapato de fivela

É mentira da barata

O sapato é da irmã dela

Rá, rá, ra

Ró, ró, ró

Ela tem é uma só

A barata diz que tem um anel de formatura

É mentira da barata

Ela tem é casca dura

Rá, rá, ra

Ró, ró, ró

Ela tem é uma só

A barata diz que usa

Um perfume muito bom

É mentira da barata

Ela usa é detefon





A Canoa Virou



A canoa virou,

Fui deixar ela virar,

Foi por causa de fulano (nome da criança)

Que não soube remar.


Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar


Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar

Se eu fosse um peixinho

E soubesse nadar,

Eu tirava fulano (nome da criança)

Do fundo do mar.


Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar


Siriri pra cá, siriri pra lá

Fulana é velha

E quer se casar





Adoletá



Adoletá

Lepeti

Peti

Polá

Lê café com chocolá

Adoletá

Puxa o rabo do tatu

Quando quem saiu foi tu

Puxa o rabo da cutia

Quando sai a sua tia

Quando um ganha o outro perde

Não adianta disfarçar

E tem que ficar ligado

Quando a música parar.

(Bate a mão direita com a direita do companheiro à sua frente e a esquerda com a esquerda).



Ai bota aqui, ai bota ali o seu pezinho



Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho

O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)


E depooois não vá dizer

Que vocêêê já me esqueceu (bis)


Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho

O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)


E vou chegaaar nesse seu corpo

Um abraaaço quero eeu (bis)

Ai bota aqui ai bota ali o seu pezinho

O seu pezinho bem juntinho com o meu (bis)


Agora queee estamos juntinhos

Me dá um abraaaço e um beijinho





Alecrim



Alecrim, alecrim dourado

Que nasceu no campo

Sem ser semeado


Alecrim, alecrim dourado

Que nasceu no campo

Sem ser semeado


Foi meu amor

Que me disse assim

Que a flor do campo

É o alecrim


Foi meu amor

Que me disse assim

Que a flor do campo

É o alecrim.

Andréa Pacheco

Obra de Waldomiro Sant'ana

Um comentário:

Otelice disse...

Quero parabenizar-te, mas também agradecer pela recordação que me retorna à infância. Lindo! Parabéns
pela iniciativa.
Bjs.